quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Excessão para a regra e desta vez não é Brecht Bertold e sim Anarcos Péricles, que é tão guerreiro e nobre quanto.

Me ostenta o ouro
Seu ouro é lixo
É que seus valores para nós não valem nada

Me exibe o terno
Seu terno é lixo
É que seus valores para nós não valem nada

Aponta o capacho
Sua casa é um lixo
É que seus valores para nós não valem nada

Venceu na vida
Sua vida é um lixo
É que seus valores para nós não valem nada-nada-nada-nada-não-não-não
NÃO VALEM NADA!!!

Meu pai em casa
Te elogia
Diz que meus valores pro mundo não valem nada

A minha Fúria ele banaliza
Onde já se viu,
isso não vai dar em nada

A minha mãe me aponta o cristo
Mas logo interrompe e
dá um esporro na empregada

Meu pai retoma
com os seus rumo
Mas os seus caminhos não me apóntam quase nada-nada-nada-nada-não-não-não
NÃO VALEM NADA!!!

Quero falar
sobre nossa Aldeia
Punk vou ali- não demoro quase nada

Eu não entendo
Todo esse receio
Punk fale logo sua conversa fiada

A nossa Aldeia
é o nosso caminho
Punk cala boca seu papo não vale nada

Na Anarquia vou viver sozinho
E se eu não consigo
é que não valho mesmo nada-nada-nada-nada-nã0-não-não
NÃO VALHO NADA!!!

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